Eu e minhas ideias durante as noites sem sono. Sempre que eu ouço uma música (qualquer que seja) fico interpretando cada partezinha do texto (é, eu tenho problemas) e sempre tem algumas partes das músicas que eu não compreendo. Então, resolvi compartilhar esse momentos meus com vocês (oi?) (luisamarilacfeelings) e fazer uma tag só com interpretações de músicas.
A escolhida de hoje é não menos que "À Primeira Vista" uma letra de Chico César que é interpretada por Daniela Mercury (tão anos 90...)
À Primeira vista - Daniela Mercury
Quando não tinha nada, eu quis (O famoso "se não tem tu, vai tu mesmo")
Quando tudo era ausência, esperei (Perdeu tempo)
Quando tive frio, tremi (E o casaco cadê?)
Quando tive coragem, liguei (Depois de algumas doses de álcool, todo mundo liga, né fia?)
Quando chegou carta, abri (A curiosidade matou o gato)
Quando ouvi Prince, dancei (Dá pra dançar com isso?)
Quando o olho brilhou, entendi (Entendi que você tava afim. Só naquela hora.)
Quando criei asas, voei (Já imagina a queda depois, né?)
Quando me chamou, eu vim (Tô facin, facin)
Quando dei por mim, tava aqui (Ôpa, cheguei!)
Quando lhe achei, me perdi (GPS tá aí pra isso, né?)
Quando vi você, me apaixonei (SE FERROU!)
Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh! (Entodando Cânticos)
http://www.youtube.com/watch?v=QHguxvGv9m4
domingo, 11 de setembro de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O curinga
Comparo a situação de estar solteira à carta do Curinga de um baralho. A carta do Curinga é aquela que dá certo com qualquer outra carta do baralho, pode substituir qualquer carta no jogo que esteja “faltando”. Mas no MOMENTO do jogo. O jogo acaba e, então, cada carta vai para seu devido lugar, “encontra” seu par e o Curinga continua sozinho. O mesmo acontece com quem é solteiro. O solteiro (aqui eu falo com relação a ambos os sexos) vai a uma festa/bar/balada, encontra um “par”, ele até serve pra’quele momento, mas depois que a festa acabar, cada um vai pro seu cantinho e o solteiro continua sozinho. Alegria temporária.
E assim como o Curinga, o solteiro não é aquela carta que se tem sempre à mão. Fácil. Porque o solteiro/Curinga também tem os seus outros Curingas. O que complica mais ainda a situação do jogo. E cabe a Deus, o destino, acaso, alguma força do universo ou a forma de traçar as cartas dar um rumo a esse jogo, possibilitar o encontro com esse Curinga. Mas nem sempre é como a gente quer. Em alguns jogos, o Curinga nem aparece, nos deixando na mão, porque a gente sabe: o baralho é traiçoeiro.
Ruim mesmo é quando você trata esse Curinga como o Rei de Copas ou de Espadas, se preferir. Atenção: Corra para as colinas! Isso! Não trate como Rei quem te trata como Curinga. Que está ali pra tapar um buraco, facilitar as situações, simplificar os fatos, encurtar caminhos. E se por acaso, você passar a tratá-lo com tal, não deixe nunca que esse Curinga saiba o que ele se tornou.
Chega um momento em que você cansa de ser o Curinga e quer se tornar a Rainha de Copas, mas para isso é necessário descartar alguns Curingas que não tem sentindo nenhum no jogo, por mais difícil que seja. A gente sabe que assim como pode não ter nenhum Curinga no momento, de repente podem vir dois Curingas de uma vez na mesma rodada, no mesmo jogo e você vai ter que descartar um deles, para o seu próprio bem. É difícil, complicado, mas não é impossível e nem é para sempre.
E se depois de todo esse esforço, esse Curinga se tornar o seu Rei de Espadas, deseje com todas as forças que ele faça por onde permanecer assim, mas se esse Rei não fizer por onde, é chegada a hora de considerá-lo carta fora do baralho e começar um novo jogo no papel de Curinga.
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