domingo, 11 de setembro de 2011

Cante e Pense comigo #1

Eu e minhas ideias durante as noites sem sono. Sempre que eu ouço uma música (qualquer que seja) fico interpretando cada partezinha do texto (é, eu tenho problemas) e sempre tem algumas partes das músicas que eu não compreendo. Então, resolvi compartilhar esse momentos meus com vocês (oi?) (luisamarilacfeelings) e fazer uma tag só com interpretações de músicas.
A escolhida de hoje é não menos que "À Primeira Vista" uma letra de Chico César que é interpretada por Daniela Mercury (tão anos 90...)

À Primeira vista - Daniela Mercury

Quando não tinha nada, eu quis (O famoso "se não tem tu, vai tu mesmo")
Quando tudo era ausência, esperei (Perdeu tempo)
Quando tive frio, tremi (E o casaco cadê?)
Quando tive coragem, liguei (Depois de algumas doses de álcool, todo mundo liga, fia?)

Quando chegou carta, abri (A curiosidade matou o gato)
Quando ouvi Prince, dancei (Dá pra dançar com isso?)
Quando o olho brilhou, entendi (Entendi que você tava afim. Só naquela hora.)
Quando criei asas, voei (Já imagina a queda depois, ?)

Quando me chamou, eu vim ( facin, facin)
Quando dei por mim, tava aqui (Ôpa, cheguei!)
Quando lhe achei, me perdi (GPS tá aí pra isso, ?)
Quando vi você, me apaixonei (SE FERROU!)

Amarazáia zoê, záia, záia
A hin hingá do hanhan.....
Ohhh! (Entodando Cânticos)

http://www.youtube.com/watch?v=QHguxvGv9m4

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O curinga




Comparo a situação de estar solteira à carta do Curinga de um baralho. A carta do Curinga é aquela que dá certo com qualquer outra carta do baralho, pode substituir qualquer carta no jogo que esteja “faltando”. Mas no MOMENTO do jogo. O jogo acaba e, então, cada carta vai para seu devido lugar, “encontra” seu par e o Curinga continua sozinho. O mesmo acontece com quem é solteiro. O solteiro (aqui eu falo com relação a ambos os sexos) vai a uma festa/bar/balada, encontra um “par”, ele até serve pra’quele momento, mas depois que a festa acabar, cada um vai pro seu cantinho e o solteiro continua sozinho. Alegria temporária.
E assim como o Curinga, o solteiro não é aquela carta que se tem sempre à mão. Fácil. Porque o solteiro/Curinga também tem os seus outros Curingas. O que complica mais ainda a situação do jogo. E cabe a Deus, o destino, acaso, alguma força do universo ou a forma de traçar as cartas dar um rumo a esse jogo, possibilitar o encontro com esse Curinga. Mas nem sempre é como a gente quer. Em alguns jogos, o Curinga nem aparece, nos deixando na mão, porque a gente sabe: o baralho é traiçoeiro.
Ruim mesmo é quando você trata esse Curinga como o Rei de Copas ou de Espadas, se preferir. Atenção: Corra para as colinas! Isso! Não trate como Rei quem te trata como Curinga. Que está ali pra tapar um buraco, facilitar as situações, simplificar os fatos, encurtar caminhos. E se por acaso, você passar a tratá-lo com tal, não deixe nunca que esse Curinga saiba o que ele se tornou.
Chega um momento em que você cansa de ser o Curinga e quer se tornar a Rainha de Copas, mas para isso é necessário descartar alguns Curingas que não tem sentindo nenhum no jogo, por mais difícil que seja. A gente sabe que assim como pode não ter nenhum Curinga no momento, de repente podem vir dois Curingas de uma vez na mesma rodada, no mesmo jogo e você vai ter que descartar um deles, para o seu próprio bem. É difícil, complicado, mas não é impossível e nem é para sempre.
E se depois de todo esse esforço, esse Curinga se tornar o seu Rei de Espadas, deseje com todas as forças que ele faça por onde permanecer assim, mas se esse Rei não fizer por onde, é chegada a hora de considerá-lo carta fora do baralho e começar um novo jogo no papel de Curinga.